Poeta da madrugada

Noite fria.. nevoeiro

Poeta à caminhar

Capuz tapa o rosto pra ninguém

Lhe perturbar

Sai vagando pelas ruas 

Sem destino de voltar pois é

Nessas horas que a poeta começa

Poetisar, tira o capuz que lhe cobre

O rosto e nessa liberdade de alma

Solta o grito preso na garganta

Em formas de poesias, alguns

Ousa em ouvir ou até mesmo

Escutar..O verdadeiro grito

Da poeta é sua alma agoniada

Pronta para se libertar.