Sem Salvação
No meio da multidão, a Solidão é minha companheira
Uma reles peça quebrada na máquina do Destino, eis me aqui
Sou os cinco últimos segundos do energúmeno morto
Nasci sob as estrelas do Azar, banhado pelos raios do Engano
Envolto pelas sombrias névoas do Amor
Fui levado aos céus em êxtase total
Do Céu ao Inferno em queda livre, velocidade terminal
Mais uma alma entregue à danação eterna
Sou um pesadelo ambulante, um Prometeu moderno
Meus sonhos transformaram-se em pesadelos de um acéfalo
Quisera eu ser um pescador de ilusões
Meu coração sangra ao som do fracasso
Dor é minha fuga deste mundo encantado
Nos escombros da minha alma, inerte estou
Afogado em falsas promessas de amor, meu último suspiro
No meio da multidão, a Solidão é minha companheira