NOS BRAÇOS DE MORFEU





No pensamento a gente sobrevoa
o espaço azul de toda a imensidão,
corta o silencio e o grito d'alma ecoa
tentando afugentar a solidão,
por tanta dor, o coração entoa
sua tristeza em forma de canção.

E enquanto sobrevoa a amplidão
seu pensamento cada vez mais leve,
seguindo o ritmo do seu coração,
vai descrevendo seu momento breve
tentando afugentar assim a solidão
deixando sua marca enquanto escreve.

E assim, mesmo sem ritmo e compasso,
seu pensamento segue sem destino certo
sobrevoando o infinito, espaço...
Buscando encontrar paz para seus versos.
Porém, na incessante busca e o cansaço,
segue sem rumo por caminhos diversos.

Ate que o cansaço a domina
o sono dá sinais que se cansou,
seu corpo pede cama e já se aninha,
nos braços de Morfeu, que a convidou...
Já sonolenta, quase nem caminha...
E foi nos braços de Morfeu que desmaiou.