QUEM SABE...
Quem sabe algum dia,
fui uma flor,
Uma canção,
talvez, um poema
há muito, perdido no tempo!
A flor, talvez, tenha murchado
Antes da hora
Ou a canção que ninguém
Nunca se quer ouviu...
Talvez, eu tenha sido
Um instrumento já empoeirado,
Esquecido, abandonado num canto
Qualquer ou ainda
Uma ave solitária,
Daquelas, que sobrevoam
O espaço, em busca de abrigo,
E cansada de voar
Esconde-se
Do frio da indiferença,
Em algum cantinho
Que ninguém
Nunca encontrou.
Mas também, posso ter sido
Um livro
Que descreveu apenas
Dores alheias,
Como aquelas,
Que ainda não cicatrizaram
E por isso, nunca ninguém leu.
Quem sabe algum dia,
fui uma flor,
Uma canção,
talvez, um poema
há muito, perdido no tempo!
A flor, talvez, tenha murchado
Antes da hora
Ou a canção que ninguém
Nunca se quer ouviu...
Talvez, eu tenha sido
Um instrumento já empoeirado,
Esquecido, abandonado num canto
Qualquer ou ainda
Uma ave solitária,
Daquelas, que sobrevoam
O espaço, em busca de abrigo,
E cansada de voar
Esconde-se
Do frio da indiferença,
Em algum cantinho
Que ninguém
Nunca encontrou.
Mas também, posso ter sido
Um livro
Que descreveu apenas
Dores alheias,
Como aquelas,
Que ainda não cicatrizaram
E por isso, nunca ninguém leu.