O EQUILIBRISTA
Não sei qual papel terei que fazer.
Perdoar, perdoar ou só esquecer e esquecer.
A porta do circo hoje está aberta
E não há horário para o espetáculo iniciar
E muito menos terminar.
O que só sei é que tenho que engolir a seco para o gerente agradar.
Estou em um fio sem ser equilibrista
Tentando no circo dessa nossa vida
Ser um simples artista inocente
E pouco importando se serei aplaudido
Ou vaiado pela a maioria
Aqui presente.
A vida aqui neste circo que está armado
Muitos entram e nada a reparar o que passa no picadeiro.
Outros se emocionam e entendem
A mensagem diferente dos primeiros.
Pra falar a pura verdade.
Hoje estou sem rumo e sem direção.
E quem dera ter igual um dos dois sentidos
E seja lá para qualquer emoção
Pois não quero abrir os meus olhos
E chega de decepção.
Muitas vezes é melhor ficar com os olhos fechados juntos com os ouvidos e deixar
A vida ir embora.
E só desperta-los caso for preciso
E ter chegado a sagrada hora.