QUANDO A NOITE CHEGAR
(Ps/537)
Neste universo dormem os mortos,
Uma Morte estúpida, desassistida,
De dar nos nervos e de fazer gritar
Sem ouvir eco, bem lá no fundo.
Um espaço... total... em metragem...
De visível dor transversal, o tempo
Repousa cego numa etapa macabra.
Em cacos, a vida desce e se esvai
Involuntária!
A definitiva pressão na consciência
Como ondas de sangue, esmiúça
O cognoscível e o incógnito raso e
Indiferente, do excesso, do insucesso,
Das tramas. A dor se repete
Em marcha fúnebre, inconsequente,
Vertiginosamente, em sentimentos
plenos e Mortos!
Expressão da infelicidade num
Outono fatal ou ainda, talvez,
Mais à frente, um inverno fatal!
Metafísica!
Qual o abismo entra em nós,
A morte, entra em nós e a vida!
Quando a noite chegar, a consciência
noturna da inconsciência, vela e
Encara o vácuo, do minúsculo espaço
Dos coffins, dos corpos, que dormirão
Eternamente!
(Ps/537)
Neste universo dormem os mortos,
Uma Morte estúpida, desassistida,
De dar nos nervos e de fazer gritar
Sem ouvir eco, bem lá no fundo.
Um espaço... total... em metragem...
De visível dor transversal, o tempo
Repousa cego numa etapa macabra.
Em cacos, a vida desce e se esvai
Involuntária!
A definitiva pressão na consciência
Como ondas de sangue, esmiúça
O cognoscível e o incógnito raso e
Indiferente, do excesso, do insucesso,
Das tramas. A dor se repete
Em marcha fúnebre, inconsequente,
Vertiginosamente, em sentimentos
plenos e Mortos!
Expressão da infelicidade num
Outono fatal ou ainda, talvez,
Mais à frente, um inverno fatal!
Metafísica!
Qual o abismo entra em nós,
A morte, entra em nós e a vida!
Quando a noite chegar, a consciência
noturna da inconsciência, vela e
Encara o vácuo, do minúsculo espaço
Dos coffins, dos corpos, que dormirão
Eternamente!