O fúnebre recital de um poeta .
A faculdade da vida
É ninho de segredos fúnebres
De pessoas e ocasiões
De Amor e Paixão.
Os olhos nela se vão
Pelas esquinas e confidências
Do amor ao capricho
A vida sempre vai ter um destino.
Amigos durante ela serão passageiros
A cama e o cotovelo aliado pela situação.
Querendo ou não
A vida as vezes erra a direção.
A rédea frouxa do riso
É uma boa viajem para consciência
Que procura alegria
Ao raciocinar a vida
Como uma adolescente no colegial.
A vida sempre será uma dádiva
Na intensidade de suas horas
Pelas cirurgias de cada cogitação
Escolha bem os espinhos da paixão.
A natureza badalada seguira seu ritmo
Circulo quebrado não é circulo fechado
Serena flor do abandono
Conhecera quando a beleza enganar teu pobre coração.
As auroras passarão rapidamente
Quando os anos de vida tiverem a contar
Inexoráveis noites vão se apresentar
Quando a ilusão contigo caminhar.
A tarde pagar as estrelas
No sossego livre de sonhar
Aposentados ficaram os dias
Quando a solidão se tornar tua amiga.
No fim da vida encontraremos a morte
Tão temida e reconhecida.
A vida é sempre enganosa e verdadeira
E no fim teremos o recomeço.
No crepuscular do passado dessa poesia
Pensei em outras complexidades da vida
Dinamizando essas poucas linhas
Com uma filosofia melancolicamente velada.
Ser rico não quer dizer que não é pobre
Pobreza maior não existe do que viver sem fé
Se não tenho tudo feito a burguesia
Entretanto a elegância de ter Deus no meu coração
Vai além de mim mesmo.
Dessa paradoxal origem
Mediana ou não
Deixo meus sinceros votos virgens
Do querer sempre cultivar o aroma
Suave da paixão.