Frio...
Escondo sobre os espelhos quebrados da vida
Sobreponho meus pensamentos quase loucos
Expondo assim minhas fraquezas diante de mim
Verdade tenho medo! Estou só, mas luto...
Descubro as tormentas de minha alma seca
A consciência inerte sobre o desejo frio da noite
Tua semelhança abstrata do ontem esconde
A simples sutileza de teus atos insanos.
Os conceitos se rompem na imensidão de anos
E triste os passos que dou sem refletir ao teu lado
Choro sozinho meu atos libertinos sem respostas
Sobre a lapide do tumulo da solidão gelada
As cores e as formas distorcidas dos sanos
Escoltai os gritos nos semblantes dos homens
O desespero do amor que sucumbi diante dos olhos
Estou a mercê dos lançadores dos desacreditados
A lua agora corre o sangue dos amantes
Estamos marcados pela realeza do momento
As sombras extinguem tua presença hoje do hoje
Acordo no meio da noite sinto o frio da decepção...