Eu! Pedaços
Tudo que sou são pedaços, retalhos.
Costurados de cada um que conheci,
E que deixou pedaços em mim.
De que adianta ser fonte,
E não matar a sede de ninguém?
Que adianta ser livro
E não ser lido por ninguém?
Que adianta qritar e ninguém te escutar?
De que adianta ser cotoco de vela
Na escuridão da noite?
Seria melhor ser deserto
Que ninguém quer ver,
Onde ninguém quer viver.
Ser fome, que ninguém que ter.
Melhor ser cego, que pouco ver.