Sonata II
À menina que sonha
Bebo na rosa a seiva
A mesma que bebo em teu âmago
Me coroo de flores, meiga,
E abraço teu corpo sólido.
II
Canto tua beleza em salvas,
As nossas almas cabalísticas,
Aprecio tua calma
E a minha - duas rosas místicas.
III
O teu corpo me deflora
E me vejo em êxtase...
O meu palor se cora
E também o meu íntimo.
IV
Saciados, abraçados,
Sobrecarregados de prazer,
Eu agora viro as costas
À adolescente que eu não quis ser.