PAZ
Astro rei, horas recolhido
Eterna noiva, soberana iluminada
Espargido resplandece véu noturno
A matéria jaz, em paz, adormecida
Despertas, apenas criaturas noturnais
Nulas quaisquer interações sociais
Retumbo silêncio em internas mistificações
Fantásticos oásis de eremíticas sensações
Ilusórios instantes seculares decorridos...
.
.
.
Inesperadamente, contudo veraz
Hostis citadinos sonidos
Tremula impoluto arenoso simulacro
peremptória queda, áspera realidade
mais um dia na concreta peçonha coletiva