VOCÊ FICOU EM ALGUM LUGAR
Pelo vale estreito entre as montanhas do deboche
Sigo tentando garimpar esperanças
Um fogo derrete o meu peito
Uma foto me deixa sem jeito
Enquanto revivo minhas conquistas
Quando pude explorar cada poro da sua pele.
Arrasto correntes presas a um exitoso passado
Como um sofrimento tatuado em meu ser delirante
Não sei mais qual rumo eu sigo
Não tenho nada de bom comigo
Eu apenas consigo espremer a minha existência
Fazendo gotejar algum ânimo para minha persistência.
As flores murcham quando passo respingando sangue
Sobre as lanças de um caminho estreito e pedregoso
Não tenho o que encontrar no horizonte
Não temo não atravessar a próxima ponte
Você ficou em algum lugar distante de onde estou agora
Você não vai mais ressurgir como sol forte em uma aurora.
Quanto tempo leva para um homem triste deixar de existir?
Tempo e espaço são tão relativos em um poema melancólico
A rima não mais se concretiza
Mas minha loucura ainda poetiza
Para que eu possa respirar mais uma vez toda fuligem do desencanto
Para que eu possa me saciar novamente na próxima gota do meu pranto.
LEIA TAMBÉM: MEUS OLHOS MAREJADOS
Pelo vale estreito entre as montanhas do deboche
Sigo tentando garimpar esperanças
Um fogo derrete o meu peito
Uma foto me deixa sem jeito
Enquanto revivo minhas conquistas
Quando pude explorar cada poro da sua pele.
Arrasto correntes presas a um exitoso passado
Como um sofrimento tatuado em meu ser delirante
Não sei mais qual rumo eu sigo
Não tenho nada de bom comigo
Eu apenas consigo espremer a minha existência
Fazendo gotejar algum ânimo para minha persistência.
As flores murcham quando passo respingando sangue
Sobre as lanças de um caminho estreito e pedregoso
Não tenho o que encontrar no horizonte
Não temo não atravessar a próxima ponte
Você ficou em algum lugar distante de onde estou agora
Você não vai mais ressurgir como sol forte em uma aurora.
Quanto tempo leva para um homem triste deixar de existir?
Tempo e espaço são tão relativos em um poema melancólico
A rima não mais se concretiza
Mas minha loucura ainda poetiza
Para que eu possa respirar mais uma vez toda fuligem do desencanto
Para que eu possa me saciar novamente na próxima gota do meu pranto.
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