se a ferida aberta não cicatriza,
os melhores sentimentos esmorecem,
inutilmente maldizemos o tempo investido,
os poemas de outrora não emocionam mais?
Por que...
se as flores murcham por não haver quem as regue,
angústias líquidas escorrem dos olhos sem acolhida,
o coração persiste batendo num peito sem vida,
na alma, nem riso, nem pranto – nada?
Enfim...
se somos cúmplices de duas solidões,
contemplando o mútuo vazio em nós,
vislumbrando o fim de um juramento,
por que ainda estamos?
os melhores sentimentos esmorecem,
inutilmente maldizemos o tempo investido,
os poemas de outrora não emocionam mais?
Por que...
se as flores murcham por não haver quem as regue,
angústias líquidas escorrem dos olhos sem acolhida,
o coração persiste batendo num peito sem vida,
na alma, nem riso, nem pranto – nada?
Enfim...
se somos cúmplices de duas solidões,
contemplando o mútuo vazio em nós,
vislumbrando o fim de um juramento,
por que ainda estamos?