SOMBRA PERDIDA

Perdida esquecida, sem oxigénio

Num ergástulo escuro, sem dor

Pequena letra, palavra escondida

Insensata atmosfera, talvez hipócrita

De verdades que são muitas vezes

Falsas promessas, ânsia de liberdade

Coabita na contemplação da morte

Apenas pede a Deus a misericórdia

Que a sua alma anseia há tanto tempo

Um premio que ele acha que merece

Cobre o seu frágil corpo, com um velho

Manto preto já roto, ergástulo eterno.

Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Enviado por Isabel Morais Ribeiro Fonseca em 20/02/2021
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