Sou abastado de ermos...
Eu sirvo, e bem, para abrigar o abandono...
Em mim ele se ajusta direito; se disfarça com
Competência e cursa anônimo com a minha face.
Sou abastado de ermos. Tem dia que o dia acorda
Sem ninguém dentro dele. É o êxtase do abandono!
Abandono é uma noite escura e fria de sentimentalidades.
É uma ruína sem nome que mora e grassa dentro da gente!