CARREGAMOS NO PEITO UMA DOR
Carregamos no peito
Uma dor, um estranho
Uma sombra sem nome
Um grito pálido
Sem brilho, sem sentido
Palavras vazias ao vento
Carrega-nos um estranho nas costas
Sem nome, sem nada, vazio
Perdido, esquecido de dor
Carregamos uma alma recolhida
Numa cela ao seu próprio lamento
Carregamos a escuridão da noite
Entre as sombras escondidas de uma ilusão.