Um morto
Um morto.
Daqui de cima, vendo o meu corpo apodrecer,
Você está deitada sobre o meu caixão fechado.
Lágrimas falsas; um deleite soberbo de um adeus mentiroso.
Em meu semblante, a dor de uma partida precoce.
Um sorriso, no estilo" Quincas berro D'água".
Eu fui incapaz de ser feliz, como estou sendo agora.
Como uma borbolet,, vivi a minha semana de vida aos poucos.
Sabendo que teria o mesmo final de todos.
Sobre o meu caixão, você chora lágrimas falsas.
Acreditei que nesta vida poderíamos ultrapassar, seguir muito mais a frente, do que a única semana de vida que tinha.
Quebrar o ciclo; refazer as dízimas; superar os obstáculos.
Sobre o meu túmulo, você nem mesmo esteve.
Uma semana se passou eu não renasci; não obtive créditos no fim do jogo; eu não sei se jesus é de verdade.
E as suas críticas sobre os meus pecados, nada mais é do que uma mera e pura hipocrisia.
Chanceler crivo