Desviando da dor
 
 
Eu traço os meus caminhos,
Não entro sem ser convidada.
Prefiro pisar sobre espinhos;
A ir aonde não sou chamada.
D'onde me negaram carinhos;
Desvio até a minha estrada.

Eu sei que não ando sozinha;
Que amo com retribuição.
Mas minh’alma triste caminha;
Num mundo sem emoção...
E quando a dor se avizinha;
Eu mudo a minha direção.

E mesmo perdendo a calma,
Não busco nenhuma piedade.
Eu digo o que sinto na alma,
Mas não o faço por vaidade.
Só quero me livrar da mágoa.
E desabafar minha saudade.
 
Adriribeiro/@adri.poesias
Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 22/12/2020
Reeditado em 31/12/2020
Código do texto: T7141226
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