Desviando da dor
Eu traço os meus caminhos,
Não entro sem ser convidada.
Prefiro pisar sobre espinhos;
A ir aonde não sou chamada.
D'onde me negaram carinhos;
Desvio até a minha estrada.
Não entro sem ser convidada.
Prefiro pisar sobre espinhos;
A ir aonde não sou chamada.
D'onde me negaram carinhos;
Desvio até a minha estrada.
Eu sei que não ando sozinha;
Que amo com retribuição.
Mas minh’alma triste caminha;
Num mundo sem emoção...
E quando a dor se avizinha;
Eu mudo a minha direção.
E mesmo perdendo a calma,
Não busco nenhuma piedade.
Eu digo o que sinto na alma,
Mas não o faço por vaidade.
Só quero me livrar da mágoa.
E desabafar minha saudade.
Adriribeiro/@adri.poesias