NO CAOS
No caos
De meu desassossego
Há escombros
Há poeira
Apenas do desapego
Do que é material
Faço-me mulher
Em planos retos
Na tangência
De meus medos
Não há nada
Além do real
E das dúvidas
Que me atormentam
O vazio e o silêncio
Entorpecem-me
Sobram assim
Palavras, versos
Poemas que morrem
E depois renascem