Sem titulo

Ó, querido entusiasta

Que sempre me brindava

Com suas belas palavras

Marasmo agora faz parte

No decurso da sua ausência

Um sinal de saudades

Sinto-me tão esvaziada

Clama por sua companhia

Minh'alma tão ansiada

Versos meus, ora desbotados

Destoam da antiga toada

Canteiro de sonhos dourados

Escrevo esse poema soturno

Ponte levadiça da solidão

Para ver sem ti me acostumo

No papel , palavras minhas

Indiferente ao meu clamor

Ainda me encontro sozinha.

Nota: Esta poesia estava há tempos no rascunho para ser finalizada,eis que hoje, terminei,mas não consegui um titulo adequado a mesma. Creio que ela bem que merecia, mas as palavras e citações poéticas, por vezes, são avessas ao nosso querer.

Para mais leituras, acesse o blog

https://palavrasnotasevivencias.blogspot.com

Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 06/12/2020
Reeditado em 23/12/2020
Código do texto: T7129240
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