Lagarta de Fogo
Ela se arde se contenta. Se arde e se contenta. Se arde e se contenta.
E se veste, se despela, se encaixa, se adapta e grita dentro seus desesperos.
Uma mistura de louvor e glória com fugidez e desamor. Você a vê mas não a olha, nem ela sabe de seu reflexo. Ela desesperadamente procura dentro de si, tira as tralhas, joga tudo pelo ar; acha o desespero, vê os seus oasis distorcidos, enxerga a pouca luz e arde. Fluminense submersa. Chora com suas quimeras desatinadas. E se contenta.