Foto : Créditos - Pinterest
Depois que a linda viajante se foi
A noite fez frio, angústia e solidão
O penetraram com furor
Trovejou,
Um temporal se formou.
O marujo solitário em seu pequeno veleiro, se abrigou.
Se ajoelhou,
Olhou para os céus
Para que as tempestades cessassem
Com a voz ainda fremida, orou.
Nas profundezas misteriosas dos Oceanos
Aonde ninguém jamais ousou mergulhar
Habita um lindo jardim,
uma mistura de lindas e vivas flores
Exóticas outras mortas
resquícios de desamores.
Como dizia a música de Rashid : - " não vem com tecnologia não (não),
não se mata saudade por mensagem
E a falta um do outro causa estrago
Difícil se encontrar, parece até aquele filme A Casa do lago."
Desentendimentos bobos, desencontros
Na verdade nunca se teve nem se quer a oportunidade de um real encontro.
Como bem previu Bauman
a liquidez e efemeridade das relações
É raro ter aquele aconchego gostoso de um abraço demorado, um sorriso
O toque das mãos se entrelaçando
entre profundos olhares.
Tudo se tornou tão virtual
e o que hoje mais é real ?
Coleções de matchs instantâneos.
Alimentando egos
Entre filtros e máscaras que disfarçam a eminente solidão, a vulnerabilidade das relações.
Nunca antes estivemos tão conectados e ao mesmo tempo tão distantes.
Ah quando foi que nos tornamos tão intolerantes, desistindo uns dos outros, dos reflexos de nossas próprias fragilidades e imperfeições ?
Quando foi que deixamos de exercer a escuta empática dos gemidos inexprimíveis da alma e do coração ?
Após o temporal
O mar amanheceu iluminado pelo Sol
Mas, o marujo solitário na esperança de ser arrebatado
Adormeceu com os olhos ainda marejados.
Habita um lindo jardim,
uma mistura de lindas e vivas flores
Exóticas outras mortas
resquícios de desamores.
Como dizia a música de Rashid : - " não vem com tecnologia não (não),
não se mata saudade por mensagem
E a falta um do outro causa estrago
Difícil se encontrar, parece até aquele filme A Casa do lago."
Desentendimentos bobos, desencontros
Na verdade nunca se teve nem se quer a oportunidade de um real encontro.
Como bem previu Bauman
a liquidez e efemeridade das relações
É raro ter aquele aconchego gostoso de um abraço demorado, um sorriso
O toque das mãos se entrelaçando
entre profundos olhares.
Tudo se tornou tão virtual
e o que hoje mais é real ?
Coleções de matchs instantâneos.
Alimentando egos
Entre filtros e máscaras que disfarçam a eminente solidão, a vulnerabilidade das relações.
Nunca antes estivemos tão conectados e ao mesmo tempo tão distantes.
Ah quando foi que nos tornamos tão intolerantes, desistindo uns dos outros, dos reflexos de nossas próprias fragilidades e imperfeições ?
Quando foi que deixamos de exercer a escuta empática dos gemidos inexprimíveis da alma e do coração ?
Após o temporal
O mar amanheceu iluminado pelo Sol
Mas, o marujo solitário na esperança de ser arrebatado
Adormeceu com os olhos ainda marejados.