Calvário inesperado
 

Solidão é o boi da cara preta
Também pega pra capar
Coisa do Satanás, Capeta
Que vive a me amedrontar
 
Faz do meu quarto a prisão
Que barra os raios do sol
Por me deixar sem céu e chão
Sem o dourados arrebol
 
 Por ser uma temida cilada
Armadilha do destino
Dia e noite madrugada
Fico a mercê dos desatinos
 
De uma feroz cruel tocaia
De quem jurou me amar
Pra desilusão vai a minha vaia
Todo o meu descontentar
 
Diante dessa decepção
De amar e não ser amado
Que me impôs a desolação
Um calvário inesperado
 
O desencadear da resiliência
Que busca se sobressai
Erradicar toda a sofrencia
Que de mim não quer sai
 

Valdomiro Da Costa 07/11/2020




 
Interação
 
Com a solidão Eu tenho,
Um acordo bem bolado,
Ela só fica do lado,
Sem sabotar meu empenho...
 

Jacó Filho 07/11/2020




 
Interação
 

Meu amigo, assim é a vida,
um sofrer aqui, ali,
é em vão, não tem saída...
Sofro por mim e por ti.
 

HLuna 07/11/2020





Interação
 

Penso até que vou morrer,
Contudo fico calado,
Ninguém entende o meu sofrer
Com o coração machucado.
 

ChicoMisquita 06/12/2020



 
 
 
 

                                                                                                                                                                                          

 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 07/11/2020
Reeditado em 06/12/2020
Código do texto: T7106017
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