DESCONSOLO

Tenho a alma cansada,

presa em correntes sujas,

enferrujadas.

Nelas meu sangue escorre,

pranteia, escarnece sem vida

e pobre.

Não há pranto que cesse a dor

do desgosto, do cansaço,

do falso amor.

Minha vida vai esvaindo.

Não vê?! Sou pequeno,

sou menino!

Acuado apenas sofro.

Olho em volta, solidão...

e desconsolo

Luciano PSilva
Enviado por Luciano PSilva em 05/11/2020
Reeditado em 18/03/2021
Código do texto: T7104961
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