Estrela Solitária.
Vaga no ermo do infinito,
A vespertina estrela solitária,
Que na altura inalcançável se descortina,
Estrela sem nome que ainda brilha.
Ainda estava escuro quando no braço da noite ela me chamou, o seu luzir era o mais intenso.
No horizonte surgia tons alaranjados,
Era o astro do dia que tímido se erguia,
Enquanto no céu de cores cintilantes,
A estrela sem nome se retirava.
Estrela das minhas madrugadas, sem nome, que durante toda a noite reina absoluta, mas, ao raiar do dia oculta a sua beleza luminosa na própria luz.
Eu sei…
Que a verei novamente,
Estrela sem nome que ainda brilha.