Estrela Solitária.

Vaga no ermo do infinito,

A vespertina estrela solitária,

Que na altura inalcançável se descortina,

Estrela sem nome que ainda brilha.

Ainda estava escuro quando no braço da noite ela me chamou, o seu luzir era o mais intenso.

No horizonte surgia tons alaranjados,

Era o astro do dia que tímido se erguia,

Enquanto no céu de cores cintilantes,

A estrela sem nome se retirava.

Estrela das minhas madrugadas, sem nome, que durante toda a noite reina absoluta, mas, ao raiar do dia oculta a sua beleza luminosa na própria luz.

Eu sei…

Que a verei novamente,

Estrela sem nome que ainda brilha.

Tiago Macedo Pena
Enviado por Tiago Macedo Pena em 23/10/2020
Reeditado em 23/10/2020
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