Correntes do Pecado
No anoitecer das almas perdidas
Vaga sozinha na noite sombria
Sugando dos vivos a essência da vida
Sendo o paraíso para elas proibidas
Percorrem condenadas entre
O mundo dos vivos e o inferno
Não veem a luz dos astros
Fadadas ao sofrimento eterno
E enquanto seu corpo em putrefação descansa
Em algum buraco sem cruz, profundo
A sua alma carrega as marcas do pecado
Que acometeu nesse mundo
Acorrentada por seu desespero arrependimento
Cumpre a sentença de seus crimes doloso
Declarada culpada em seu julgamento
De vagar eternamente em monumento odioso