NO SÓTÃO
(Ps/520)


No sótão,
a escuridão!
À parede, abaixo,
dois olhos miram ao nada,
no arcaico e expressivo olhar!
Sem hesitar, um conglomerado
de desilusões!
Pálida uma brisa entra pela casa,
sem se importar com a frieza e
o tédio da sala.
É ainda sempre o mesmo,
eternamente, aquele profundo viver!
Lá, naquela sala, reinou a mocidade
impregnada, agora, de roxa saudade!
Cinzas apagadas!
O poeta não versa mais!
O canto dos rouxinóis fazem-se ouvir
espalhando-se, serenamente, ... e
enganando a tristeza!










 
edidanesi
Enviado por edidanesi em 14/10/2020
Reeditado em 14/10/2020
Código do texto: T7087021
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.