NO SÓTÃO
(Ps/520)
No sótão,
a escuridão!
À parede, abaixo,
dois olhos miram ao nada,
no arcaico e expressivo olhar!
Sem hesitar, um conglomerado
de desilusões!
Pálida uma brisa entra pela casa,
sem se importar com a frieza e
o tédio da sala.
É ainda sempre o mesmo,
eternamente, aquele profundo viver!
Lá, naquela sala, reinou a mocidade
impregnada, agora, de roxa saudade!
Cinzas apagadas!
O poeta não versa mais!
O canto dos rouxinóis fazem-se ouvir
espalhando-se, serenamente, ... e
enganando a tristeza!
(Ps/520)
No sótão,
a escuridão!
À parede, abaixo,
dois olhos miram ao nada,
no arcaico e expressivo olhar!
Sem hesitar, um conglomerado
de desilusões!
Pálida uma brisa entra pela casa,
sem se importar com a frieza e
o tédio da sala.
É ainda sempre o mesmo,
eternamente, aquele profundo viver!
Lá, naquela sala, reinou a mocidade
impregnada, agora, de roxa saudade!
Cinzas apagadas!
O poeta não versa mais!
O canto dos rouxinóis fazem-se ouvir
espalhando-se, serenamente, ... e
enganando a tristeza!