O VINHO DOS MORTOS
O vinho dos mortos
Bebamos o vinho dos mortos
Em homenagem a todos nós os vivos
Com as saudades que ficaram
Nas nossas curtas ou longas lembranças
Memórias nunca esquecidas ou perdidas
Não choreis os que já partiram os mortos
Os mortos já esquecidos
Na escuridão das suas sepulturas ou jazigos
Onde cresce à solta as ervas daninhas, relva e silvas
Sobre os corpos adormecidos que agonizam de dor
Que precisam de procurar a paz
A paz para encontrar caminho, caminho
Dos mortos perdidos, esquecidos
Almas sofridas, doridas, perdidas na funda escuridão
E quando o sol dos tristes esquecer os vencidos
Reze e medite orações, calmas, puras e profundas
Para todos aqueles que vivem mudos e esquecidos
No final bebei o vinho dos mortos
Em memória de todos aqueles que já partiram
Para uma nova jornada os mortos ou os vivos.!