EXÍLIO

Quando o cerne acalma e desacelera

O ar não se põe mais ofegante nos pulmões

A alma se aquieta e não mais espera

Esvaziando as fontes de emoções

Quando os olhares já não se cruzam

Presságio de calmaria no coração

Momentos reflexivos anunciam

A chegada da tão pungente solidão.

Nelciene Santos
Enviado por Nelciene Santos em 28/09/2020
Reeditado em 13/10/2020
Código do texto: T7074321
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