PERDIDA NO TEMPO

Perdida no tempo

Dispo-me de toda a roupa

No meio da poeira das minhas memórias

Sem miragem, sem paisagem, pelo infinito escuro

Dispo-me de todo o peso do corpo, da alma, da vida

Que pesa-me, marca-me e escraviza-me

A falta do teu olhar é como

Um punhal imaginário cravado no peito de tanta

Tanta solidão, dor da tua ausência

De tanta ausência de nós, nós meu amor

Senti frio, medo e angústia

Não quero sofrer mais na escuridão

Vou ao encontro de mim mesma

Nesta estrada que me leva até ti amor.!

Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Enviado por Isabel Morais Ribeiro Fonseca em 21/09/2020
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