CANTILENA PARA UM NOVO AMOR
Das quantas noites porque passei.
Em loucas conjeturas. Em plúmbeos pensares.
Pleno de dores, medos e mágoas.
Acreditaria em mim?
Pois é, querida amiga, se você visse
As tantas e quantas incursões falidas,
Ao centro ou ao ápice da alma venerada
Meu amor peregrinou.
Do pranto fugidio, opresso e desvalido.
Carente dos desvelos da mulher amada.
Confiaria em mim?
Ainda assim, doce amiga, se você imaginasse.
Por quem se cala o coração de um homem.
Porque se tranca na cela do orgulho.
E ali se deixa morrer por veto e mando.
Do Senhor do egoísmo.
Em suas razões do “não querer”.
Lutaria por mim?
Mesmo por tudo e até pelo nada.
Seguir pela senda da vida espraiada.
Marchando ou mancando.
(Se isso lhe importa... )
Sem pressa de passo, destino e chegança.
A um ponto finito. Ao infinito de um ponto.
Viria até mim?
Ah, minha amiga, se você quisesse.
Ouvir meus lamentos. Sarar minhas dores.
Abrir sua alma. Acolher meu amor.
Me dar o seu colo e deixar que eu viva,
Eterna e docemente,
Servil dos seus clamores.
“Quem morre de amor é o louva-a-deus”
Ah, minha amiga, se você soubesse.Das quantas noites porque passei.
Em loucas conjeturas. Em plúmbeos pensares.
Pleno de dores, medos e mágoas.
Acreditaria em mim?
Pois é, querida amiga, se você visse
As tantas e quantas incursões falidas,
Ao centro ou ao ápice da alma venerada
Meu amor peregrinou.
Do pranto fugidio, opresso e desvalido.
Carente dos desvelos da mulher amada.
Confiaria em mim?
Ainda assim, doce amiga, se você imaginasse.
Por quem se cala o coração de um homem.
Porque se tranca na cela do orgulho.
E ali se deixa morrer por veto e mando.
Do Senhor do egoísmo.
Em suas razões do “não querer”.
Lutaria por mim?
Mesmo por tudo e até pelo nada.
Seguir pela senda da vida espraiada.
Marchando ou mancando.
(Se isso lhe importa... )
Sem pressa de passo, destino e chegança.
A um ponto finito. Ao infinito de um ponto.
Viria até mim?
Ah, minha amiga, se você quisesse.
Ouvir meus lamentos. Sarar minhas dores.
Abrir sua alma. Acolher meu amor.
Me dar o seu colo e deixar que eu viva,
Eterna e docemente,
Servil dos seus clamores.