Em branco no preto.
Fim da noite iluminada.
Breu das trevas silenciosas.
Lágrimas desidratadas mancham a face.
O morcego caça impiedosamente.
Seus voos rasantes e certeiros
Surpreende a presa.
A presa velha e fraca
Ou um filhote moribundo.
Morrer é sempre peculiar das presas.
E matar é próprio dos predadores.
Não há corpo sem alma
Não há vento sem liberdade
Não há tempo para impunidades.
Não há acaso e nem dispersões.
Meu olhar míope
passageiro
percorre a paisagem
solertemente
Detalhes borrados.
Perímetros estimados.
Há uma confissão solene.
Do branco da luz para o escuro da íris.
Nem tudo é bicolor.
Nem tudo é bipolar.
Nem tudo é bípede
ou feito em pares.
A poesia é ímpar.
A poesia é solitária.
Escarnece sua existência
num último momento fugidio.
Fim da noite iluminada.
Breu das trevas silenciosas.
Lágrimas desidratadas mancham a face.
O morcego caça impiedosamente.
Seus voos rasantes e certeiros
Surpreende a presa.
A presa velha e fraca
Ou um filhote moribundo.
Morrer é sempre peculiar das presas.
E matar é próprio dos predadores.
Não há corpo sem alma
Não há vento sem liberdade
Não há tempo para impunidades.
Não há acaso e nem dispersões.
Meu olhar míope
passageiro
percorre a paisagem
solertemente
Detalhes borrados.
Perímetros estimados.
Há uma confissão solene.
Do branco da luz para o escuro da íris.
Nem tudo é bicolor.
Nem tudo é bipolar.
Nem tudo é bípede
ou feito em pares.
A poesia é ímpar.
A poesia é solitária.
Escarnece sua existência
num último momento fugidio.