Sem um barco

Era um lago ou uma lagoa.

Patos a nadar e namorados a se admirarem.

Uma balça à deriva, um barco a vela, com ela rasgada...

Céu azulado, com tons de cinza.

Uma linda tarde de outono.

Mas que tolo, ele era a maré revolta.

Em lago ou lagoa não existem marés.

Eram casais separados agora!

Os patinhos havia se afogado.

O céu estava escuro...

Era uma tarde de outono.

Gansos nadavam, bem no meio do lago.

Casais reatavam seus relacionamentos.

A jangada, estava à deriva, bem no meio das marés daquele lago ou lagoa.

Não importasse o que fossem ou quem estivessem lá!

Ele sempre esteve, onde o lago jamais pode tocar os seus pés.

Afogado em vontades, resistente à aquela água fria e observando o amor alheio.

Sem cobiçar a felicidade de nenhum.

Chanceler crivo

Chancelercrivo
Enviado por Chancelercrivo em 08/09/2020
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