O que há de errado de novo?

O que errado de novo?

O que eu posso fazer?

Gritar por socorro,

Ou deixar ir você...

Os dias costumavam ser mais frios, e as brisas gostavam de dançar, junto as folhas do cipreste, como o brilho do teu olhar...

Mas tudo anda tão cinza, embora ainda verão, gélido és, gélido teu coração... Fui esquecida na tua estante, mas não como um prêmio qualquer... Mas como moldura de memórias distantes, como uma débil mulher....

Já me perdi diversas vezes, mas dessa vez sei o preço da solidão, sofro antecipado, pois sei o fim dessa novela de televisão.

Você me pega pensando, e então me pergunta, o que há de errado de novo?

—E eu respondo com um sorriso : nada.

Natália Reis de Assis
Enviado por Natália Reis de Assis em 05/09/2020
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