Folhas sem pauta
Sou apenas versos de aborrecimento,
Chaves enferrujadas sem uma porta.
Solitárias palavras,
Em folhas de um papel.
Todo aquele grande coração,
deitado e inquieto nas asas de um anjo.
Como os anjos caídos,
Além de toda imortalidade.
Balançando no respirar,
Solitário do infinito.
No jovem ar da aurora da vida,
Uma visão para silenciar os céus.
E lá para sempre permanecerei,
Pois a mudança de sol para mim, parece menor.
E no papel sem pauta de minha vida,
Vou escrevendo com sangue, versos de solidão.