A SINFONIA DO NADA

No eterno silêncio

da minha solidão

clamo por uma voz

ausente ...

que ecoe no espaço

dessa mudez.

Sem ritmo,

sem rima,

sem tempo,

apenas acordes

dissonantes.

Um som...

que ao menos

por instantes,

quebre a sinfonia

do nada.

Fátima Almeida

28/07/18

Fátima Almeida
Enviado por Fátima Almeida em 31/07/2020
Reeditado em 31/07/2020
Código do texto: T7022293
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