Isso é poesia
Eis o papel, a caneta, a musa,
a matéria e a fonte que brota
purificando o tanto poluído.
A caneta pronta, sem pena e dó,
traça sobre o papel sinuosas formas.
Mas onde andará o poeta ditoso
que a musa aguarda, que a fonte inspira?
Em que paragens ou viagens,
o dom eterno da poesia se escondeu?
Talvez no canto do mundo,
encerrado no exílio,
confabulando com dicionários,
tentando revelar, encontrar palavras
para a conturbação da vida.
Vocábulos que não ficam ainda mais,
em manchetes dos jornais.
Ah, poetas das cavalgadas,
em dorsos macios, leves nas plumas,
no florescer das campinas,
nas encostas rochosas da vida.
Trilhe seu retorno no passe de volta.
No compasso da dança
escuto a sinfonia da esperança.
Ela toca e retoca alma de tantos.
Contribua, enriqueça a literatura
transitando nas pautas, passeando nos olhos,
trazendo suspiros, participante do amor.
Ah, se eu pudesse ser como você,
tocar o papel como se tocasse nela,
eu seria poeta, livre, sem me esconder.
E de peito aberto e janela,
efusivos seriam os poemas,
entregues à vida, pelo muito que posso sonhar;
mesmo que fossem só sonhos,
nesta falsa alegria de viver.
Eis o papel, a caneta, a musa,
a matéria e a fonte que brota
purificando o tanto poluído.
A caneta pronta, sem pena e dó,
traça sobre o papel sinuosas formas.
Mas onde andará o poeta ditoso
que a musa aguarda, que a fonte inspira?
Em que paragens ou viagens,
o dom eterno da poesia se escondeu?
Talvez no canto do mundo,
encerrado no exílio,
confabulando com dicionários,
tentando revelar, encontrar palavras
para a conturbação da vida.
Vocábulos que não ficam ainda mais,
em manchetes dos jornais.
Ah, poetas das cavalgadas,
em dorsos macios, leves nas plumas,
no florescer das campinas,
nas encostas rochosas da vida.
Trilhe seu retorno no passe de volta.
No compasso da dança
escuto a sinfonia da esperança.
Ela toca e retoca alma de tantos.
Contribua, enriqueça a literatura
transitando nas pautas, passeando nos olhos,
trazendo suspiros, participante do amor.
Ah, se eu pudesse ser como você,
tocar o papel como se tocasse nela,
eu seria poeta, livre, sem me esconder.
E de peito aberto e janela,
efusivos seriam os poemas,
entregues à vida, pelo muito que posso sonhar;
mesmo que fossem só sonhos,
nesta falsa alegria de viver.