Eu, triste
Eu sou uma mulher triste
Mas não das convencionais
A minha melancolia é alegre
Carregada de toda a positividade do mundo.
A minha arma é a gargalhada
A minha armadura é o meu sorriso
Poucos são aqueles
Que notam meu olhar perdido.
Esconder essa minha faceta envergonhada
É o que de melhor consigo
Ao tentar me equilibrar
Nessa comédia diante do abismo.
Carrego a sina
De me vestir de riso
Quando o desespero da graça
Me aponta direto para o meu precipício.