Fiapo de esperança
Oh! Meu caro amigo, escute a agonia
O bruxismo por entre as frestas dos dentes
O organismo no suplício da hipocondria
E o choro de todos os meus parentes
Hei de me libertar, um dia, desta catarse
Do sentimento de pavor para com a vida
Enfrentarei esta fobia social, face a face
E farei da minha angústia, a minha amiga
Oh! Meu bem, não espere a hora chegar
A vida, é um ponteiro rebelde
Que gira, gira, gira, e não para de girar
Hei de ser, um dia, uma bússola
Que mira rumo ao norte da mocidade
O pessimismo, corrói a minha jovialidade.