Solidão do acaso
Vou partir!
E não mais voltarei,
Voarei nas asas da solidão,
À buscar outro amor que não sei onde estar.
Minha terra!
Levarei de ti a saudade,
Porque aqui, as mulheres cravaram
A desilusão no meu peito,
Levando-me à recordações de um amor que se foi.
A noite se estende na solidão do acaso,
Que sem acaso me envolve nas encruzilhadas da incerteza.
Nada tenho a te oferecer, ó moça da estrada,
Senão um coração cheio de amor,
Que te mostrará o caminha para à felicidade.
Vou partir!
Não quero despedida para não chora.
Noutras terras, outros amores terei
E sentirei a mulher que sempre desejei.