Fim
Na suave tarde vou à janela
Tarde chegando ao fim
Janela, minha companheira
Vejo, um cão passa despreocupado
Nuvens a vagar, não sei aonde irão, elas seguem, vão embora
O tempo a deslizar no asfalto, ele corre, foge sem rumo
E meu coração a se fascinar, a se deliciar
Ventos rastejam por sobre telhados
Poeticamente eles se movimentam
Na silenciosa tarde
E sinto a claridade desaparecer
Aos poucos se esvai
À janela estou
Eu, meu coração...
... E aquele fim de tarde solitário.