Agora eu tenho que ir...
Agora eu tenho que ir…
Abondonar meus sonhos aonde eu mesma já sabia que não existia ou que pelo menos eram só meus,
Deixar a chuva molhar os meus cabelos negros enquanto a água fria escorria pelo corpo sinto a dor da ausência explorar minh'alma.
Tenho que ir mesmo sem destino, só com meus pensamentos tortos e confusos, andarei entre o sol escaldante do deserto ou nas tempestades escurecendo o dia, mas irei,
Compartilharei minhas incerteza com minha sombra, minha saudade com o meu silêncio e meu medo com o universo, pois enquanto eu viver serei mais uma a se despedir e a seguir,
Pois o poema está confuso e minha mente também, enquanto o meu coração aguarda respostas,
Serei a lua aguardando o eclípse total com o sol, pois o amor em mim escureceu, dói e não consigo mais sentí-lo...
não o escuto, ele adoeceu, morreu por dentro de mim, pois sua dor me causou perturbações, limitações e nesse poesia apenas entrego-te em lágrimas o sentimento que um dia você brotou em mim.
Mônica Albuquerque
25/Maio/2020