O cemitério
Meu desejo agora
É calar minha alma repleta de aflição...
Nesse cemitério tudo se resume a morte,
Dor e pesar na mais pura agonia!
Uma profusão de homens e mulheres
Deitados eternamente,
Tendo como deleite a consternação
Transbordando em mim lágrimas
Por uma vida que se foi e nunca mais há de voltar!
Sentimento da mais pura disritmia aguda.
Uma voz cala dentro de mim
Vagando nessa imensidão
Deixando somente saudades
No meu cemitério de despedidas
Vejo através dos tempos
Aquilo que não queria...
Minha alma sempre chora
Por outra alma perdida.