Fez- se assim
 
Minha alma vive nas brancas areias, que um dia me viram rabiscar o poema primeiro, todo ele foi feito de saudade, imensa angústia de ser só.
Minha sonolenta e cansada alma se perde, a busca é vã... a espera infinda.
Ah, como é cruel a nênia que ressoa em cada grão de areia, que um dia, buliçosamente você tocou, deixando-os escapar por entre os dedos.
Minha alma se perde, perco-me e carrego o fardo pesado da incúria, das coisas dissolutas, da imensa saudade de tudo, que hoje é passado.