SAIO OU FICO EM CASA?

Capengando nesta montanha da idade

Me agarro nela, olho por cima do muro

Salta sob meus olhos as luzes da cidade

Lhe ofereço um suspiro por ser imaturo.

E falo com a noite minha meia verdade

Confesso não sei se sou sadio ou impuro

Se esta tosse seca, esta falta de vontade,

A febre que tosta meu corpo no escuro

Praga que veio como herança da maldade

Eu me pergunto se morro ou se me curo

Ou se caminho em meio da comunidade

E ajudo a determinar o seu triste futuro.

Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 09/04/2020
Reeditado em 12/04/2020
Código do texto: T6911063
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