SAIO OU FICO EM CASA?
Capengando nesta montanha da idade
Me agarro nela, olho por cima do muro
Salta sob meus olhos as luzes da cidade
Lhe ofereço um suspiro por ser imaturo.
E falo com a noite minha meia verdade
Confesso não sei se sou sadio ou impuro
Se esta tosse seca, esta falta de vontade,
A febre que tosta meu corpo no escuro
Praga que veio como herança da maldade
Eu me pergunto se morro ou se me curo
Ou se caminho em meio da comunidade
E ajudo a determinar o seu triste futuro.