MEU ABANDONO
Sinto-me como um pássaro preso em uma gaiola,
A portinhola está aberta, mas não sei voar.
Tenho amigos que tentam me conduzir porta a fora,
Infelizmente a teimosia e o medo não me deixam partir.
Estou condenado, tal como um pássaro ferido,
Sem amor, sem abrigo...
Abandonado por mim, no meu próprio destino;
Aguardando um pano ser jogado sobre à minha gaiola,
Esperando a escuridão chegar.