O solitário orelhão
Com a chegada inovadora do aparelho celular
Ninguém mais quis o orelhão usar
Ele caiu em desutilidade
Com ele, também, ninguém mais quis saber de amizade
Porque, antigamente, todos, só tinham o orelhão
Como opção
A população
Comprava o cartão
E nele, inseria, e logo telefonava para alguém e começava a falar
Falava-se rápido, sempre prestando atenção no tempo das unidades
Para que não viesse, antes do fim da conversa acabar
Mas, a alegria do orelhão acabou
Assim que chegou
O aparelho celular
Para que as pessoas possam levá-lo para qualquer lugar
Na maior praticidade e facilidade
No entanto, por outro lado
O orelhão
Que antes era usado
Ficou na mais pura solidão
Ninguém mais quis saber de nele falar
Assim que chegou o seu sucessor
O tecnológico aparelho celular
Que só lhe causou dor.
Autor: Wilhans Lima Mickosz