Vulnerável...
Meus pensamentos não se alinham
Em uma ideia única
Perambulam feito formigas
A fugirem sem rumo
Apenas uma iniciação que logo some
E não se completa
Tal como agora
As ideias me fugindo ao raciocínio
Quando mais preciso de você
Para me libertar e me dar asas
Fumaça é tudo que contemplo agora
E não consigo nem sentir raiva disso
Apatia...
Um silêncio mortífero
Que grita aos meus ouvidos
Um buraco a me consumir aos poucos
Devagar e lentamente
Amnésia emocional talvez
Não saberei dizer agora
Até esse meu ato de compor
Entre as linhas se faz sofrido
Mas necessário...
Porque é nele que me seguro
Quando não está aqui
A me tirar sorrisos
E me estender à mão
Talvez isso explique a minha desordem mental
Um estágio provisório do ser
Se auto programando
Para situações futuras
Mas que nunca se completam
É fragilidade de sistemas
Fissuras sem fim provocadas pela saudade