Vulnerável...

Meus pensamentos não se alinham

Em uma ideia única

Perambulam feito formigas

A fugirem sem rumo

Apenas uma iniciação que logo some

E não se completa

Tal como agora

As ideias me fugindo ao raciocínio

Quando mais preciso de você

Para me libertar e me dar asas

Fumaça é tudo que contemplo agora

E não consigo nem sentir raiva disso

Apatia...

Um silêncio mortífero

Que grita aos meus ouvidos

Um buraco a me consumir aos poucos

Devagar e lentamente

Amnésia emocional talvez

Não saberei dizer agora

Até esse meu ato de compor

Entre as linhas se faz sofrido

Mas necessário...

Porque é nele que me seguro

Quando não está aqui

A me tirar sorrisos

E me estender à mão

Talvez isso explique a minha desordem mental

Um estágio provisório do ser

Se auto programando

Para situações futuras

Mas que nunca se completam

É fragilidade de sistemas

Fissuras sem fim provocadas pela saudade

Bruxinha Faceira
Enviado por Bruxinha Faceira em 03/02/2020
Código do texto: T6857696
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