Realidade da vida
Ninguém batia a porta
Quando o barulho ecoava
No silêncio ainda se ouvia
Era a goteira que caia
Não adiantava esperar
Ninguém iria chegar
As lágrimas iriam rolar
E a casa inundar
No peito a dor doía
O ar que se prendia
O grito que não saía
Não era feitiçaria
A realidade da vida
Um dia encontraria
O endereço da vítima
Que de tristeza morreria