Indeferidos Amores

Amores não vividos
Por bloqueios emocionais sem sentidos
Acompanharam minha puberdade
E agora, me atormentam pela curiosidade.

Amores indeferidos
Por uma timidez sem medida
Me atormentam em sonhos repetitivos
Com cada possibilidade de amor extinta.

Amores inesquecíveis
Por eu ter julgado como tolas paixonites
Não foram plenamente e completamente vividos
E agora voltam com força brutal por tanto terem sido desatendidos.

Amores desconsiderados
Do meu passado
Pela atração sexual secundária
Apesar de um pecado não ter sido julgada.

Tais desejos voltam agora me deixando louca!
Coloco um vestido sensual e maquiagem para eles como boba!
Bebo um vinho pelo arrependimento que me persegue
Por tanto ter reprimido o desejo que agora sair livre consegue...

´E desesperador dormir, pois me encanto
com uma realidade que não é minha.
´E desesperador acordar, pois me chamo
inconscientemente de uma boba menina.

Cheers! Faço um brinde à minha covardia...
Sem querer, reprimi algo que é natural à vida.
O amor não deve ser, de forma alguma, ignorado!
Ele é como um vinho ao ser bem apreciado.

Agora procuro amar decididamente sem censuras!
Agora procuro não viver covardemente nas escuras!
Embora as exigências intelectuais e financeiras da sociedade, não me esqueço de amar…
Assim, não haverá razão para com mais indeferidos amores eu sonhar…

Belíssima Interação de Jacó Filho
Minha memórias mais lúcidas,
São de amor não vivido...
Por ser duma alma pudica,
Elas fazem mais sentido...


Referência: Poesia inspirada na pintura do inglês David Touchstones.

Beatriz Nahas
Enviado por Beatriz Nahas em 16/01/2020
Reeditado em 16/06/2023
Código do texto: T6842881
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